Em um movimento estratégico para acelerar o desenvolvimento tecnológico nacional, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), anunciou o lançamento do edital Mais Inovação Semicondutores. Este edital, que destina impressionantes R$ 100 milhões em recursos não reembolsáveis, tem como objetivo principal estimular a indústria brasileira de semicondutores, um setor crucial para o avanço da tecnologia e inovação globais.
Este investimento faz parte do programa Mais Inovação, que engloba um total de 11 editais de subvenção econômica, direcionando o valor agregado de R$ 2,18 bilhões para diferentes setores, todos alinhados à nova política industrial do Brasil. A iniciativa reflete a determinação do governo em solidificar a base tecnológica nacional e colocar o país no mapa global como um player relevante na produção de semicondutores.
O edital Mais Inovação Semicondutores foca no desenvolvimento de tecnologias relativas ao design, fabricação, encapsulamento e teste de semicondutores. A intenção é ampliar significativamente a participação da indústria brasileira no mercado global, que é dominado por poucos países e caracterizado por alta complexidade técnica e intensivo em capital.
Durante a cerimônia de lançamento, representantes do MCTI e da Finep enfatizaram o papel do edital na reativação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa pública de fabricação de chips, e na promoção de um ecossistema inovador que engloba governo, iniciativa privada e academia.
O Mais Inovação é descrito como o maior programa de inovação da história do MCTI, com planos de investir R$ 66 bilhões nos próximos quatro anos em diferentes modalidades de apoio. Este esforço está inserido nos R$ 300 bilhões da Nova Indústria Brasil, evidenciando um comprometimento sem precedentes com o avanço científico e tecnológico do país.
A chamada pública já está disponível e promete ser um marco na transformação digital do Brasil, ao abordar um dos setores mais estratégicos para o futuro tecnológico: a indústria de semicondutores. Com este investimento, o país espera não apenas desenvolver capacidades internas nesse campo, mas também fortalecer sua posição na economia digital global.
